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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Discurso de Frank Slade no filme Perfume de Mulher

Veja o discurso de Frank Slade (Al Pacino, que ganhou o Oscar por seu desempenho nesse filme em 1993) no final do filme Perfume de Mulher (Scent of a Woman, 1992), em defesa de Charlie Simms (Chris O'Donnel).

Esta cena tem também o genial ator cujo personagem é George Willis, Jr.

Este trecho, uma das melhores cenas do filme,  está legendado em português (ative o CC, caso não apareça automaticamente):


 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A cena do bife em The Matrix

Há uma cena muito significativa, dentre todas, afinal, no filme The Matrix, de 1999, dirigido por  Andy Wachowski e Larry Wachowski, que me foi lembrada hoje de manhã pelo Janio Sarmento, quando conversamos sobre a tessitura de sonho deste mundo em que vivemos.

Como ensinam os budistas, é só você lembrar de tudo que você fez ontem: que diferença tem essa lembrança em termos de densidade com a lembrança de um sonho que você teve enquanto estava dormindo?

Por causa dessa abordagem que eu gosto tanto da trilogia The Matrix, que revela como um mundo de sonhos é construído dentro da nossa mente e projetado “lá fora”, para termos uma suposta experiência de que este mundo é real (real no sentido da realidade absoluta e eterna; obviamente, ele é real enquanto estamos experimentando-o aqui, mas é uma realidade dual e impermanente; para saber mais sobre este mundo de sonhos, leia o livro O Desaparecimento do Universo, de Gary Renard; veja o site do livro original em inglês aqui).

Vamos então à cena, em que o Agente Smith conversa com Cypher, que será o traidor dos rebeldes (a cena reporta ao ex-presidente norte-americano Ronald Reagan, que efetivamente sofreu de Alzheimer e esqueceu tudo de sua vida de fama e poder):


Agent Smith:  [He and Cypher are eating at a fancy restaurant]  Do we have a deal, Mr. Reagan?


Cypher: [Cuts a piece of steak and holds it in front of him] I know this steak doesn't exist. I know that when I put it in my mouth, the Matrix is telling my brain that it is juicy and delicious. After 9 years, you know what I have learned? [Eats the piece of steak and sighs contently] Ignorance is bliss.


Agent Smith: Then we have a deal?


Cypher: I don't wanna remember nothing. Nothing, you understand? And I want to be rich. You know, someone important … like an actor.


Agent Smith: Whatever you want, Mr. Reagan.



 

Agente Smith: [Ele e Cypher estão jantando em um restaurante chique] Temos um acordo, Sr. Reagan?

Cypher: [Corta um pedaço de bife e o segura à sua frente] Eu sei que este bife não existe. Eu sei que quando colocá-lo em minha boca, a Matrix está dizendo ao meu cérebro que ele é suculento e delicioso. Após 9 anos, sabe o que eu aprendi? [Come o pedaço de bife e suspira contente] Ignorância é êxtase.

Agente Smith: Então temos um acordo?

Cypher: Não quero lembrar de nada. Nada, entende? E eu quero ser rico. Você sabe, alguém importante … como um ator.

Agente Smith: O que você quiser, Sr. Reagan.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Nicolas Cage ensinando o alfabeto em inglês

Se você não sabe dizer as letras do alfabeto em inglês, aprenda com Nicolas Cage, em cena do filme Vampire's Kiss, 1989:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ouça o poema Invictus, com Morgan Freeman

Invictus é um poema victoriano do poeta inglês William Ernest Henley (1849–1903).

Henley foi um poeta de vida trágica e corajosa: aos doze anos, pegou tuberculose nos ossos, e algum tempo depois seu médico decidiu amputar sua perna abaixo do joelho, como a única maneira de salvar sua vida, nos seus 25 anos de idade.

Um ano depois ele escreveu o poema Invictus, e viveu até os 53, de maneira produtiva.

Quanto ao poema, inicialmente ele foi publicado em seu Livro de Versos, de 1888, o quarto numa série sobre vida e morte, sem título. Esse título foi colocado por Arthur Quiller-Couch, quando ele incluiu o poema no Livro de Versos Ingleses da Oxford.

Ouça o original na voz de Morgan Freeman, em cena do filme Invictus (2009), dirigido por Clint Eastwood, e estrelado por Morgan, que faz o papel de Nelson Mandela, e Matt Damon (François Pienaar), que interpreta o capitão do time de rugby da África do Sul, campeã mundial em 1995. Pienaar foi inspirado por este poema, que foi lhe dado pelo então recém-eleito Mandela (1994), que o usava como fonte de inspiração e força durante os 27 anos que passou na prisão em Robben Island.

*

*

Abaixo, você pode comparar o original com minha tradução, na qual segui a métrica do poema em inglês (octossílabos), a acentuação ritmica (quartas e oitavas sílabas de cada verso), e as rimas (que foram mantidas; em alguns casos, apenas troco a posição delas, ou de versos, mas sem perder o conteúdo).
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

***

Deixando a noite que me abraça,
Escura como a fossa infinda,
Aos deuses que há eu rendo graças
Pela minha alma não vencida.

No aperto atroz da circunstância,
Não há nenhum temor ou brado.
Sob as pancadas do acaso,
Sem se dobrar, minha fronte sangra.

Fora do espaço de ira e prantos,
Assoma o Horror da escuridão,
Mas a opressão que vem dos anos
Me encontrará sem aflição.

Não importa o quão pesado é o fardo,
O quão estreito é o portão,
Eu sou o mestre do meu fado:
Da minha alma, o capitão.

*

Nota do tradutor: O verso "O quão estreito é o portão" é uma referência a um ensinamento de Jesus Cristo, citado em Mateus, 7:13-14:

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

***

Veja vídeo com o poema recitado por Alan Bates:

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Elvis Presley canta A Little Less Conversation, com tradução

A canção A Little Less Conversation foi escrita por Mac Davis e Billy Strange e foi gravada originalmente por Elvis Presley para o filme Live a Little, Love a Little, em 1968.

A gravação foi feita no dia 7 de março de 1968 no estúdio Western Recorders, Hollywood, Califórnia.

Foi a primeira vez que Elvis gravou em estúdio com orquestra.

Essa canção foi incluída no LP Almost in Love em novembro de 1970.




Acontece que em 2001 essa versão original foi escolhida por David Holmes para a trilha sonora do filme Oceans Eleven.

Como ficou muito famosa, ela foi remixada por Junkie XL.

Ouça a versão remixada com cenas do filme:




***

A little less conversation, a little more action please
All this aggravation ain't satisfactioning me
A little more bite and a little less bark
A little less fight and a little more spark
Close your mouth and open up your heart and baby
Satisfy me
Satisfy me baby

[Um pouco menos de conversa, um pouco mais de ação por favor
Todo esse aborrecimento não está me satisfazendo
Um pouco mais de mordida e um pouco menos de latido
Um pouco menos de briga e um pouco mais de faísca
Fecha sua boca e abra seu coração meu bem
Satistaça-me
Satisfaça-me meu bem]
Baby close your eyes and listen to the music
Drifting through a summer breeze
It's a groovy night and I can show you how to use it
Come along with me and put your mind at ease
A little less conversation, a little more action please
All this aggravation ain't satisfactioning me
A little more bite and a little less bark
A little less fight and a little more spark
Close your mouth and open up your heart and baby
Satisfy me
Satisfy me baby

[Benzinho feche seus olhos e ouça a música
Flutuando na brisa de verão
É uma noite atraente e posso lhe ensinar como usufruí-la
Venha comigo e relaxa a sua cuca
Um pouco menos de conversa, um pouco mais de ação por favor
Todo esse aborrecimento não está me satisfazendo
Um pouco mais de mordida e um pouco menos de latido
Um pouco menos de briga e um pouco mais de faísca
Fecha sua boca e abra seu coração meu bem
Satistaça-me
Satisfaça-me meu bem]
Come on baby I'm tired of talking
Grab your coat and let's start walking
Come on, come on
Come on, come on
Come on, come on
Don't procrastinate, don't articulate
Girl it's getting late, gettin' upset waitin' around

[Vamos meu bem estou cansado de falar

Pega seu casaco e vamos caminhar
Vamos, vamos
Vamos, vamos
Vamos, vamos
Não procrastine, não articule
Gata, está ficando tarde, estou ficando frustrado de tanto esperar]
A little less conversation, a little more action please
All this aggravation ain't satisfactioning me
A little more bite and a little less bark
A little less fight and a little more spark
Close your mouth and open up your heart and baby
Satisfy me
Satisfy me baby

[Um pouco menos de conversa, um pouco mais de ação por favor

Todo esse aborrecimento não está me satisfazendo
Um pouco mais de mordida e um pouco menos de latido
Um pouco menos de briga e um pouco mais de faísca
Fecha sua boca e abra seu coração meu bem
Satistaça-me
Satisfaça-me meu bem]

***

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ouça Let's Call The Whole Thing Off, com tradução

Let's Call The Whole Thing Off é uma canção que foi escrita por George GershwinIra Gershwin para o filme Shall We Dance, de 1937. A canção foi apresentada no filme por Fred Astaire e Ginger Rogers, integrando o dueto dançarino, que dançava sobre patins.

Esta canção se tornou famosa por causa dos versos comparando as diferenças regionais de pronúncia. Na minha tradução, que é na verdade uma adaptação um pouco forçada, essas diferenças não aparecem como diferenças de pronúncia regional. Elas são apenas para ilustrar a brincadeira da letra original e dar ao leitor uma idéia literal do que está sendo cantado. Aliás, o que mais me encanta nesta canção é o dueto de Ella Fitzgerald e Louis Armstrong. Eles formam uma dupla divina. Ouçam e acompanhem a letra abaixo:



Things have come to a pretty pass
Our romance is growing flat,
For you like this and the other
While I go for this and that,

Goodness knows what the end will be
Oh I don't know where I'm at
It looks as if we two will never be one
Something must be done:

Chorus - 1
You say either and I say either,
You say neither and I say neither
Either, either Neither, neither,
Let's call the whole thing off.

You like potato and I like potahto,
You like tomato and I like tomahto
Potato, potahto, Tomato, tomahto,
Let's call the whole thing off

But oh, if we call the whole thing off
Then we must part
And oh, if we ever part,
Then that might break my heart

So if you like pyjamas and I like pyjahmas,
I'll wear pyjamas and give up pyajahmas
For we know we need each other so we,
Better call the whole off  off
Let's call the whole thing off.

Chorus - 2
You say laughter and I say larfter,
You say after and I say arfter
Laughter, larfter after arfter,
Let's call the whole thing off,

You like vanilla and I like vanella,
You saspirilla, and I saspirella
Vanilla vanella chocolate strawberry,
Let's call the whole thing off

But oh if we call the whole thing off then we must part
And oh, if we ever part, then that might break my heart
So if you go for oysters and I go for ersters,
I'll order oysters and cancel the ersters
For we know we need each other so we,
Better call the calling off off,
Let's call the whole thing off.

[Esta parte não é cantada pelo duo]
Chorus - 3
I say father, and you say pater,
I say mother and you say mater
Pater, mater, uncle, auntie,
let's call the whole thing off.

I like bananas and you like banahnahs,
I say Havana and I get Havahnah
Bananas, banahnahs Havana, Havahnah,
Go your way, I'll go mine

So if I go for scallops and you go for lobsters,
So all right no contest we'll order lobseter
For we know we need each other so we,
Better call the calling off off,
Let's call the whole thing off.

***
Vamos acabar com tudo isso

As coisas ficaram complicadas
Nosso romance está ficando chato,
Pois você gosta disso e daquilo outro
Enquanto eu busco isso e aquilo,

Deus sabe qual será o final
Oh, não sei onde eu estou
Parece como se nós jamais seremos um
Algo deve ser feito:

Coro - 1
Você diz ‘ou’ e eu digo ‘ô’,
Você diz ‘nenhum’ e eu digo ‘ninhum’
‘Ou’, ‘ô’, ‘nenhum’, ‘ninhum’
Vamos acabar com tudo isso.

Você gosta de batata e eu gosto de ‘patata’,
Você gosta de tomate e eu gosto de ‘tumatche’
Batata, ‘patata’, tomate, ‘tumatche’,
Vamos acabar com tudo isso.

Mas oh, se acabamos com tudo isso
Então devemos nos separar
E oh, se nos separamos,
Então isso poderá partir meu coração

Assim, se você gosta de pijama e eu gosto de ‘pajama’,
Eu vou usar pijama e desistir do ‘pajama’
Porque sabemos que precisamos um do outro assim é
Melhor acabar acabar
Vamos acabar com tudo isso.

Refrão - 2
Você diz riso e eu digo ‘riz’,
Você diz depois e eu digo ‘despois’
Riso, ‘riz’, depois, ‘despois’,
Vamos acabar com tudo isso.

Você gosta de baunilha e eu gosto de ‘baunelha’,
Você salsaparilha, e eu ‘salsaparelha’
Baunilha, ‘baunelha’, chocolate, morango,
Vamos acabar com tudo isso.

Mas oh, se acabamos com tudo isso,
Então devemos nos separar
E oh, se nos separamos,
Então isso poderá partir meu coração.

Assim, se você quer ostras e eu prefiro ‘ostas’
Pedirei ostras e cancelarei as ‘ostas’
Pois sabemos que precisamos um do outro assim é
Melhor acabar com o acabar,
Vamos acabar com tudo isso.

[Esta parte não é cantada pelo duo]
Coro - 3
Eu digo pai, e você diz pater,
Eu digo mãe e você diz mater
Pater, mater, tio, tia,
Vamos acabar com tudo isso.

Eu gosto de bananas e você gosta de ‘bá-nanas’,
Eu digo Havana e consigo Havahnah
Bananas, ‘bá-nanas’, Havana, Havahnah,
Vá do seu jeito, eu vou do meu

Assim, se eu escolho vieiras e você prefere lagostas,
Assim tudo bem sem disputa pediremos lagosta
Pois sabemos que precisamos um do outro assim é
Melhor acabar com o acabar,
Vamos acabar com tudo isso.

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Vejam a cena do filme com Fred Astaire e Ginger Rogers:

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Os 10 melhores trailers re-editados do Youtube

A mania de re-editar trailers de filmes famosos chegou ao seu ápice. A arte de re-editar trailers fez coisas memoráveis. Pra quem não conhece, trata-se de pegar trailers dos melhores filmes de um tipo e fazer uma paródia deles, invertendo o ângulo com que são apresentados.

Clássicos filmes de terror são apresentados como comédias românticas, enquanto romances açucarados transformam-se em medonhas estórias de horror. Com alguns efeitos de som, algumas falas, e uma música adequada, tudo pode se transformar. Imperdíveis! Muitas gargalhadas!

Encontrei essa dica no Mashable, The Social Media Guide, e coloco aqui a lista dos Top 10 recut movie trailers que eles fizeram:  (A assustadora) Mary Poppins, Uncle Buck  (com John Candy),  Amelie Poulain  (uma voz tenebrosa deixa o trailer mórbido),  Sleepless in Seattle  (Sintonia de Amor),  Office Space  (Como Enlouquecer seu Chefe > retirado do ar), Ferris Bueller’s Day Off  (Curtindo a Vida Adoidado),  Toy Story,  Home Alone  (Esqueceram de Mim),  Groundhog Day  (Feitiço do Tempo > retirado) e The Shining  (Iluminado,  com Jack Nicholson; este também foi retirado).

Mas vale a pena ver os outros, estão muito bons!



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sábado, 9 de janeiro de 2010

A última cena do filme Don Juan de Marco

Uma das falas mais marcantes do filme Don Juan de Marco é a última, na qual o psiquiatra Dr. Jack Mickler, atuado por Marlon Brando, diz que o romantismo de seu paciente era completamente incurável, e pior, contagioso!

Assistam às cenas finais desta obra maravilhosa, ouçam as palavras do doutor e a música de Bryan Adams, que já incluímos em nossa seção de ensino de inglês com música (a fala final transcrita está completa; ela começa aos 1 min e 53 segundos do vídeo).

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My name is Don Octavio de Florez, I am the world's greatest psychiatrist. I have cured over a thousand patients, and their faces linger in my memory like summer days. But none more so than Don Juan De Marco. And so it was not so insane that we all found ourselves on an aeroplane flying to the island of Eros. It was like a garden before the fall. Everything seemed possible.

And how does our fable end? His Dona Ana, his centre-fold... was she waiting all eternity on the beach for him to return, as they had promised each other? Why not? Sadly, I must report, that the last patient I ever treated... the great lover, Don Juan De Marco, suffered from a romanticism which was completely incurable. And even worse, highly contagious...

 

Meu nome é Don Octavio de Florez, eu sou o maior psiquiatra do mundo. Curei mais de mil pacientes, e seus rostos permanecem em minha memória como dias de verão. Mas ninguém mais do que Don Juan De Marco. E assim não foi tão insano que todos nós nos encontramos em um avião voando para a ilha de Eros. Era como o éden antes da queda. Tudo parecia possível. E como nossa fábula termina? Sua Dona Ana, [de] seu encarte de revista ... estava esperando toda a eternidade na praia pelo seu retorno, como haviam prometido um ao outro? Por que não? Tristemente devo relatar, que o último paciente que tratei ... o grande amante, Don Juan De Marco, sofria de um romantismo que era completamente incurável. E pior ainda, altamente contagioso ...

 

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A cena inicial de Don Juan de Marco

O filme Don Juan DeMarco, 1995, estrelado por Johnny Depp, que faz o papel de John R. DeMarco, tem também Marlon Brando encarnando o personagem Dr. Jack Mickler, psiquiatra. Aliás, a participação de Brando foi uma exigência de Depp. O psiquiatra trata da desordem mental do personagem de Depp, que acredita ser o famoso amante espanhol, e que vai cometer suicídio por ter sido desprezado pela única mulher que amou na vida.


Mas as sessões vão ter um efeito enorme também no médico, que começa a mudar de ideia com relação ao amor e à paixão, reacendendo a velha chama com sua bela mulher, atuada pela Faye Dunaway. Já perdi a conta das vezes que assisti a este filme, que também tem uma trilha sonora belíssima.


Vejam a cena inicial, que é a do restaurante, em que D. Juan seduz uma moça que está à espera de seu "amigo", que chega atrasado:




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sábado, 12 de dezembro de 2009

Cena “Qual será o seu verso?”, do filme Sociedade dos Poetas Mortos

Nesta cena de Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society, 1989, dirigido por Peter Weir), o Professor John Keating ensina o significado da poesia aos seus alunos.

Depois de falar, ele cita um trecho de um poema de Walt Whitman, "Oh Eu! Oh Vida!" (do livro À BEIRA DA ESTRADA).

O discurso do professor falar por si.

Siga o vídeo com as falas abaixo, em inglês e português (o trecho citado abaixo começa aos 1:38 do vídeo):
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“Keep ripping gentlemen. This is a battle, a war. And the casualties could be your hearts and souls.

[Continuem rasgando, senhores. Isto é uma batalha, uma guerra. E as vítimas
poderiam ser seus corações e almas.]

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Thank you Mr. Dalton. Armies of academics going forward, measuring poetry. No, we will not have that here. No more of Mr. J. Evans Pritchard. Now in my class you will learn to think for yourselves again. You will learn to savor words and language.

[Obrigado, Sr. Dalton. Exércitos de acadêmicos adiantando-se, medindo poesia. Não,  não teremos isso aqui. Não mais o Sr. J. Evans Pritchard. Agora, na minha aula vocês  aprenderão a pensar por si de novo. Vocês aprenderão a saborear palavras e linguagem.]

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No matter what anybody tells you, words and ideas can change the world. I see that look in Mr. Pitt's eye, like nineteenth century literature has nothing to do with going to business school or medical school. Right? Maybe.

[Não importa o que alguém lhes diz, palavras e idéias podem
mudar o mundo. Eu vejo aquele olhar no olho do Sr. Pitt, tipo literatura do século XIX não tem nada a ver com ir pra faculdade de administração ou faculdade de medicina. Certo? Talvez.]

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Mr. Hopkins, you may agree with him, thinking "Yes, we should simply study our Mr. Pritchard and learn our rhyme and meter and go quietly about the business of achieving other ambitions." I have a little secret for ya. Huddle up. Huddle up!"

[Sr. Hopkins, você pode concordar com ele, pensando: "Sim, nós devemos simplesmente estudar nosso Sr. Pritchard e aprender nossa rima e metro e nos ocupar calmamente do negócio de alcançar outras ambições.” Tenho um pequeno segredo “procês”. Juntem-se. Juntem-se!]

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“We don't read and write poetry because it's cute. We read and write poetry      because we are members of the human race. And the human race is filled with passion.

[Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana. E a raça humana está repleta de paixão.]

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Medicine, law, business, engineering, these are all noble pursuits, and necessary to sustain life. But poetry, beauty, romance, love, these are what we stay alive for.

[Medicina, direito, administração, engenharia, estas são todas atividades nobres e necessários para sustentar a vida. Mas poesia, beleza, romance, amor, estas são as coisas pelas quais estamos vivos.]

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To quote from Whitman: "O me, o life of the questions of these recurring, of the endless trains of the faithless, of cities filled with the foolish. What good amid these, o me, o life? Answer: that you are here. That life exists, and identity. That the powerful play goes on, and you may contribute a verse. That the powerful play goes on and you may contribute a verse.

What will your verse be?”

[Para citar Whitman:
"Oh eu! Oh vida! das questões desses evocando,
Dos infinitos séquitos dos infiéis, das cidades repletas de frívolos,
[...]

Que bem há nisso, Oh eu, Oh vida?

Resposta—


Que estás aqui – que existe a vida e identidade,
Que a potente peça prossegue, e tu podes contribuir com um verso.

Que a potente peça prossegue, e tu podes contribuir com um verso.”

Qual será o seu verso?]

***

Tradução de Gentil Saraiva Junior. Veja o vídeo do poema em português no blog Poesia de Whitman.

domingo, 9 de agosto de 2009

Canção Aquarius, do "rock-musical" Hair

O rock-musical Hair: The American Tribal Love-Rock Musical está completando 41 anos. Tendo estreado em 1968, Hair é baseado no livro e nas letras escritos por James Rado e Gerome Ragni, com música de Galt MacDermot.

Hair reflete o movimento hippie de contra-cultura dos anos 60, a revolução sexual e a luta contra a Guerra do Vietnam.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Minha cena favorita do filme Perfume de Mulher

Eu adoro o filme Perfume de Mulher (Scent of a Woman, 1992), dirigido por Martin Brest e estrelado por Al Pacino e Chris O'Donnell (O personagem de Chris O'Donnell é um estudante que trabalha um fim de semana como acompanhante do militar cego, Al Pacino). O filme é fantástico e há muitas cenas memoráveis. Esta que trago aqui é uma delas (que já mostrei a muitos alunos meus em aulas). É a famosa cena do tango (Por Una Cabeza, de Carlos Gardel). O nome da atriz com quem o personagem de Al Pacino dança é Gabrielle Anwar (Donna, no filme). Incluo a cena inteira no vídeo, com o diálogo anterior e o posterior à dança traduzidos para o português. Minha sugestão é que assistam ao vídeo uma vez, pra ver o que conseguem entender. Depois estudem os diálogos e assistam quantas vezes mais quiserem, seguindo o texto. Eu comprovei ao longo dos anos com meus alunos que aqueles que mais trabalhavam cenas de filmes tinham a melhor pronúncia. Quanto mais assistir e decorar as falas, melhor. Cenas de filmes e letras de música são imbatíveis para uma pronúncia perfeita.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

E, finalmente, Liza Minnelli cantando New York, New York, com tradução

Para completar a trilogia musical de hoje, trazemos de novo Liza Minnelli, cantando New York, New York, na cena final do filme-musical de mesmo nome, de 1977, dirigido por Martin Scorcese.

O par de Liza Minnelli no filme é Robert De Niro. Acompanhem a letra traduzida abaixo, completa e fiel ao que Liza Minnelli canta, nesta nossa aula de inglês com música, e de filme.


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E que tal Liza Minnelli cantando em Cabaret? (com tradução)

Bem, depois de Um Violinista no Telhado, que tal outra cena de outro musical?

Desta vez quem sobe ao palco é Liza Minnelli, para cantar Cabaret, no filme de mesmo nome, dirigido por Bob Fosse em 1972 (ambos ganharam o Oscar em 1973 por este filme, que venceu também em seis outras categorias).

Desta vez a estória se passa num clube (café-concerto) em Berlin, no início dos anos 30, durante a ascenção do nazismo.

Liza Minnelli faz o papel de Sally Bowles, uma cantora e dançarina norte-americana que sonha em ser contratada por um grande estúdio.

Enquanto isso, ela vai ganhando a vida como dá no Cabaret!

Acompanhem a letra traduzida abaixo.

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