Em 1984, o duo de música pop britânico Eurythmics (Annie Lennox e Dave Stewart) lançou seu quarto disco, cujo título geral também é 1984, e cuja canção principal é For The Love Of Big Brother.
Essas duas referências ao livro de George Orwell, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, lançado em 1948, são porque esse álbum é na verdade a trilha sonora do filme do mesmo nome, em inglês Nineteen Eighty-Four, que é uma adaptação do romance orwelliano sobre uma ditadura totalitária, dirigido por Michael Radford.
O elenco do filme contou com John Hurt (Winston Smith) e Richard Burton (O'Brien), em sua última participação cinematográfica.
Nota: o programa de tv Big Brother Brasil é baseado na obra de George Orwell; ele foi criado por John de Mol, um executivo da TV holandesa que é sócio da empresa Endemol; basicamente, o programa mostra um grupo de pessoas confinadas em uma casa que tem um único ponto de contato com o exterior, exatamente o Grande Irmão/Big Brother, como no romance.
Quanto à trilha sonora, ela foi feita a pedido da Virgin Films, integrante do Virgin Group, que financiou a produção dessa obra. Acontece que o diretor do filme pediu a Dominic Muldowney para criar uma trilha sonora orquestrada. Assim, há versões do filme com uma e outra trilha, mas todos os artistas recebem crédito na abertura e final do filme.
No caso do álbum do Eurythmics, as outras faixas são:
"I Did It Just The Same"
"Sexcrime (Nineteen Eighty-Four"
"Winston's Diary"
"Greetings From A Dead Man"
"Julia"
"Doubleplusgood"
"Ministry of Love"
"Room 101"
Ouça a canção e siga a letra traduzida abaixo:
***
Like a train passing in the distance
Like a bird in flight
I hear you call
And even though there's no one
Dark shadows move across the wall
[[Como um trem passando à distância
Como um pássaro no vôo
Ouço você chamar
E embora não haja ninguém
Sombras escuras se movem pela parede]]
I still hear the echoes
Of your footsteps on the stairs
Still recall the images that
Seem to live out there
[[Ainda ouço os ecos
De seus passos nas escadas
Ainda recordo as imagens que
Parecem viver lá fora]]
Faces seem like fingerprints
Like skeletons of leaves upon the lawn
People changing places
Lasting for a moment
Then it's gone
[[Rostos parecem impressões digitais
Como esqueletos de folhas no canteiro
As pessoas trocando de lugares
Durando por um momento
E depois se acaba]]
I still hear the echoes
Of your footsteps on the stairs
Still recall the images that
Seem to live out there
[[Ainda ouço os ecos
De seus passos nas escadas
Ainda recordo as imagens que
Parecem viver lá fora]]
Like a train passing in the distance
Like a bird in flight
I hear you call
And even though there's no one
Dark shadows move across the wall
[[Como um trem passando à distância
Como um pássaro no vôo
Ouço você chamar
E embora não haja ninguém
Sombras escuras se movem pela parede]]
I still hear the sound of
Conversation from the hall
Look to see who's coming
But it's nothing
And there's no one there at all
(No one there at all)
[[Ainda ouço o som de
Conversa do salão
Olho pra ver quem está vindo
Mas não é nada
E não há ninguém lá em absoluto
(Ninguém lá em absoluto)]]
***
Tradução para o português feita por Gentil Saraiva Jr.
Material online gratuito de inglês, dicas de gramática, vocabulário, pronúncia, músicas e vídeos.
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sábado, 23 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Big Brother Brasil, não vi e nem vou ver
O que o reality show Big Brother Brasil -- que de espetáculo de realidade não tem nada, vide as repetidas denúncias de que os participantes são pessoas com experiência em algum tipo de mídia e que os pretensos diálogos são scripts ensaiados, ou seja, é um programa como outro qualquer de tv, com roteiro, ensaio e gravação -- produziu mesmo, de fato, foram barbaridades linguísticas que estarrecem qualquer pessoa minimamente escolarizada.
Enquanto almoçava hoje, ouvi uma belíssima moça dizer na tv que em seguida seriam apresentadas entrevistas com "big brothers", reportagens essas que incluíram rapazes e moças.
Concluo então que a digna apresentadora do programa, cujo nome não me lembro, deve fazer parte da fatia da população chamada de analfabeta funcional, ou seja, conhece a língua mas não sabe usá-la na prática.
Ou como diria um comediante, ela é analfabeta bilíngue, já que ela usa expressões de outra língua de forma equivocada!
Ora, chamar pessoas de ambos os sexos de "big brothers" é uma heresia, já que ela está se referindo ás mulheres do tal show como "grandes irmãos". Será que uma mulher gostaria de ser chamada de "grande irmão"? As mulheres que o digam!
Pior ainda é a bela mas desinformada moçoila confundir o telespectador com o participante do programa. O programa se chama Big Brother em referência ao personagem ditador da obra 1984, do escritor George Orwell.
Isso significa que quem é chamado de "big brother" é quem assiste ao programa, ou seja, quem espia os participantes reclusos numa casa, como fazia o ditador na obra citada.
Mas como os repórteres e apresentadores em geral seguem os ditames da emissora e não tem liberdade (presumo eu, pois pode faltar mesmo é personalidade) para criar uma expressão adequada que não fira a sexualidade das pessoas, usam a denominação "big brothers" para todos os participantes, independente de sexo (e nem venham me dizer que isso é metonímia; porque metonímia é um processo que exige criatividade e o que está ocorrendo é o contrário, falta dela, e ofensa ás mulheres).
E o mais curioso é que ninguém reclama. Já vi muitas mulheres serem entrevistadas e chamadas de "big brothers", e ainda sorriem e concordam. Queria ver a reação de um homem, heterosexual, ser chamado de "big sister" (grande irmã) na tv, para usar parâmetro igual aos desses pretensos profissionais de tv.
Como professor de inglês, vejo tudo isso como uma deseducação total da população, pois passamos décadas ensinando as pessoas e aí vem um programa de tv e estraga tudo por conta da absoluta falta de preparo (ou de vontade) dessas pessoas.
Fora a péssima influência de quem comenta esse tipo de espetáculo sem nenhum sentido crítico.
E com isso ainda querem que alguém com mais de um neurônio ativo assista a um programa desses! Confesso que devo ter assistido uma ou duas vezes o BBB1, e nunca mais!
Como cantavam os Titâs: "a televisão me deixou burro, muito burro demais, agora vivo dentro desta jaula junto dos animais". Mas assim não preciso mais assistir televisão, pois tenho a saudável e inteligente companhia dos animais:
***
E pra não dizer que não falei algo em prol da mulheres, insiro aqui o recado da Fernanda Abreu e do Gabriel o Pensador para as mulheres que acham que a bunda é mais importante que o cérebro, Nádegas a declarar:
***
Já que falei e realmente não vi o BBB 2010, também não vi o BBB 2011. nem o BBB2012, e muito menos o BBB2013. Mas incluo seus títulos aqui para alimentar meu cãozinho "gúgol". :)
Enquanto almoçava hoje, ouvi uma belíssima moça dizer na tv que em seguida seriam apresentadas entrevistas com "big brothers", reportagens essas que incluíram rapazes e moças.
Concluo então que a digna apresentadora do programa, cujo nome não me lembro, deve fazer parte da fatia da população chamada de analfabeta funcional, ou seja, conhece a língua mas não sabe usá-la na prática.
Ou como diria um comediante, ela é analfabeta bilíngue, já que ela usa expressões de outra língua de forma equivocada!
Ora, chamar pessoas de ambos os sexos de "big brothers" é uma heresia, já que ela está se referindo ás mulheres do tal show como "grandes irmãos". Será que uma mulher gostaria de ser chamada de "grande irmão"? As mulheres que o digam!
Pior ainda é a bela mas desinformada moçoila confundir o telespectador com o participante do programa. O programa se chama Big Brother em referência ao personagem ditador da obra 1984, do escritor George Orwell.
Isso significa que quem é chamado de "big brother" é quem assiste ao programa, ou seja, quem espia os participantes reclusos numa casa, como fazia o ditador na obra citada.
Mas como os repórteres e apresentadores em geral seguem os ditames da emissora e não tem liberdade (presumo eu, pois pode faltar mesmo é personalidade) para criar uma expressão adequada que não fira a sexualidade das pessoas, usam a denominação "big brothers" para todos os participantes, independente de sexo (e nem venham me dizer que isso é metonímia; porque metonímia é um processo que exige criatividade e o que está ocorrendo é o contrário, falta dela, e ofensa ás mulheres).
E o mais curioso é que ninguém reclama. Já vi muitas mulheres serem entrevistadas e chamadas de "big brothers", e ainda sorriem e concordam. Queria ver a reação de um homem, heterosexual, ser chamado de "big sister" (grande irmã) na tv, para usar parâmetro igual aos desses pretensos profissionais de tv.
Como professor de inglês, vejo tudo isso como uma deseducação total da população, pois passamos décadas ensinando as pessoas e aí vem um programa de tv e estraga tudo por conta da absoluta falta de preparo (ou de vontade) dessas pessoas.
Fora a péssima influência de quem comenta esse tipo de espetáculo sem nenhum sentido crítico.
E com isso ainda querem que alguém com mais de um neurônio ativo assista a um programa desses! Confesso que devo ter assistido uma ou duas vezes o BBB1, e nunca mais!
Como cantavam os Titâs: "a televisão me deixou burro, muito burro demais, agora vivo dentro desta jaula junto dos animais". Mas assim não preciso mais assistir televisão, pois tenho a saudável e inteligente companhia dos animais:
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E pra não dizer que não falei algo em prol da mulheres, insiro aqui o recado da Fernanda Abreu e do Gabriel o Pensador para as mulheres que acham que a bunda é mais importante que o cérebro, Nádegas a declarar:
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Já que falei e realmente não vi o BBB 2010, também não vi o BBB 2011. nem o BBB2012, e muito menos o BBB2013. Mas incluo seus títulos aqui para alimentar meu cãozinho "gúgol". :)
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