domingo, 7 de março de 2010

Os grandes vencedores do Oscar 2010: Guerra ao Terror e Avatar

Eu não poderia deixar de publicar aqui também a lista dos grandes vencedores do prêmio mais cobiçado do mundo do cinema: o Oscar 2010 (publiquei a lista em meu blogue pessoal).

Vejam os vencedores do Oscar 2010. O grande ganhador da noite foi Guerra ao Terror, que levou 6 estatuetas. Avatar ficou com 3.

Melhor filme
Guerra ao Terror

Melhor direção
Kathryn Bigelow (primeira mulher a ganhar um Oscar por direção)

Melhor atriz
Sandra Bullock


Melhor ator
Jeff Bridges
(''Coração Louco'')

Melhor ator coadjuvante
Christoph Waltz (''Bastardos Inglórios'')

Melhor atriz coadjuvante
Mo'Nique (''Preciosa'')

Melhor roteiro
Mark Boal (''Guerra ao Terror'')

Melhor Roteiro Adaptado
Geoffrey Fletcher (''Preciosa'')

Melhor Filme Estrangeiro
''O Segredo dos Seus Olhos'' (Argentina)

Melhor Animação
''Up - Altas Aventuras'' de Pete Docter e Bob Peterson

Melhor Curta de Animação
''Logorama'' de Nicolas Schmerkin

Melhor Documentário
''The Cove'' de Louie Psihoyos e Fisher Stevens

Melhor Documentário Curta Metragem
"Music by Prudence" de Roger Ross Williams e Elinor Burkett

Melhor Trilha Sonora
Michael Giacchino ("Up - Altas Aventuras")

Melhor canção
"The Weary Kind (Theme from Crazy Heart)", de "Louco Amor" de Música e Letra de
Ryan Bingham e T-Bone Burnett

Melhor Direção de Arte
Rick Carter, Robert Stromberg, Kim Sinclair de ("Avatar")

Melhor Fotografia
Avatar

Melhor Edição
Bob Murawski e Chris Innis ("Guerra ao Terror")

Melhor Mixagem de Som
Paul N.J. Ottosson e Ray Beckett de ("Guerra ao Terror")

Melhor Edição de Som
Paul N.J. Ottosson ("Guerra ao Terror")

Melhor Efeitos Visuais
Joe Letteri, Stephen Rosenbaum, Richard Baneham e Andrew R. Jones  ("Avatar")

Melhor Maquiagem
Barney Burman, Mindy Hall e Joel Harlow  ("Star Trek")

Melhor Figurino
Sandy Powell de ("The Young Victoria")

Melhor Curta Metragem
"The New Tenants" de Joachim Back e Tivi Magnusson

sábado, 23 de janeiro de 2010

Ouça For the Love of Big Brother, do Eurythmics, com tradução

Em 1984, o duo de música pop britânico Eurythmics (Annie Lennox e Dave Stewart) lançou seu quarto disco, cujo título geral também é 1984, e cuja canção principal é For The Love Of Big Brother.

Essas duas referências ao livro de George Orwell, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro, lançado em 1948, são porque esse álbum é na verdade a trilha sonora do filme do mesmo nome, em inglês Nineteen Eighty-Four, que é uma adaptação do romance orwelliano sobre uma ditadura totalitária, dirigido por Michael Radford.

O elenco do filme contou com John Hurt (Winston Smith) e Richard Burton (O'Brien), em sua última participação cinematográfica.

Nota: o programa de tv Big Brother Brasil é baseado na obra de George Orwell; ele foi criado por John de Mol, um executivo da TV holandesa que é sócio da empresa Endemol; basicamente, o programa mostra um grupo de pessoas confinadas em uma casa que tem um único ponto de contato com o exterior, exatamente o Grande Irmão/Big Brother, como no romance.

Quanto à trilha sonora, ela foi feita a pedido da Virgin Films, integrante do Virgin Group, que financiou a produção dessa obra. Acontece que o diretor do filme pediu a Dominic Muldowney para criar uma trilha sonora orquestrada. Assim, há versões do filme com uma e outra trilha, mas todos os artistas recebem crédito na abertura e final do filme.

No caso do álbum do Eurythmics, as outras faixas são:

"I Did It Just The Same"
"Sexcrime (Nineteen Eighty-Four"
"Winston's Diary"
"Greetings From A Dead Man"
"Julia"
"Doubleplusgood"
"Ministry of Love"
"Room 101"

Ouça a canção e siga a letra traduzida abaixo:


***

Like a train passing in the distance
Like a bird in flight
I hear you call
And even though there's no one
Dark shadows move across the wall

[[Como um trem passando à distância
Como um pássaro no vôo
Ouço você chamar
E embora não haja ninguém
Sombras escuras se movem pela parede]]

I still hear the echoes
Of your footsteps on the stairs
Still recall the images that
Seem to live out there

[[Ainda ouço os ecos
De seus passos nas escadas
Ainda recordo as imagens que
Parecem viver lá fora]]

Faces seem like fingerprints
Like skeletons of leaves upon the lawn
People changing places
Lasting for a moment
Then it's gone

[[Rostos parecem impressões digitais
Como esqueletos de folhas no canteiro
As pessoas trocando de lugares
Durando por um momento
E depois se acaba]]

I still hear the echoes
Of your footsteps on the stairs
Still recall the images that
Seem to live out there

[[Ainda ouço os ecos
De seus passos nas escadas
Ainda recordo as imagens que
Parecem viver lá fora]]

Like a train passing in the distance
Like a bird in flight
I hear you call
And even though there's no one
Dark shadows move across the wall

[[Como um trem passando à distância
Como um pássaro no vôo
Ouço você chamar
E embora não haja ninguém
Sombras escuras se movem pela parede]]

I still hear the sound of
Conversation from the hall
Look to see who's coming
But it's nothing
And there's no one there at all
(No one there at all)

[[Ainda ouço o som de
Conversa do salão
Olho pra ver quem está vindo
Mas não é nada
E não há ninguém lá em absoluto
(Ninguém lá em absoluto)]]

***

Tradução para o português feita por Gentil Saraiva Jr.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ouça The Power of Love, com tradução

"The Power of Love" é um disco single de 1985, de Huey Lewis and the News, cuja canção título foi escrita para o filme De Volta Para o Futuro, também de 1985. Este filme (em inglês, Back to the Future) é de ficção científica e foi dirigido por Robert Zemeckis, sendo produzido por Steven Spielberg. O elenco contou com Michael J. Fox e Christopher Lloyd. Houve duas continuações, que foram filmadas simultaneamente: Back to the Future II (1989) e Back to the Future III (1990).

Ouçam a música neste vídeo com imagens do filme e acompanhem a letra traduzida abaixo (esta música também é a trilha sonora do comercial do Peugeot 207 Passion):



***
The power of love is a curious thing
Make a one man weep, make another man sing
Change a heart to a little white dove
More than a feeling, that's the power of love

O poder do amor é uma coisa curiosa
Faz um homem chorar, faz um outro cantar
Transforma um coração em uma pequena pomba branca
Mais do que uma sensação, esse é o poder do amor
Tougher than diamonds, whips like cream
Stronger and harder than a bad girl's dream
Make a bad one good, Mmmm make a wrong right
Power of love will keep you home at night.

Mais duro que diamantes, bate como creme
Mais forte e mais difícil que o sonho de uma garota má
Transforma o mau em bom, hummmmm torna o errado certo
O poder do amor lhe manterá em casa à noite.
Don’t need money, don’t take fame
Don’t need no credit card to ride this train
It’s strong and it’s sudden and it’s cruel sometimes
But it might just save your life
That’s the power of love,
That’s the power of love

Não precisa dinheiro, não importa a fama
Não precisa de cartão de crédito para andar neste trem
É forte e é súbito e é cruel às vezes
Mas ele pode simplesmente salvar sua vida
Esse é o poder do amor
Esse é o poder do amor
First time you feed it might make you sad
Next time you feed it might make you mad
But you’ll be glad baby when you’ve found
That’s the power that makes the world go round

Da primeira vez que o alimenta ele poderá lhe deixar triste
Da próxima vez que o alimenta ele poderá lhe deixar louco
Mas você estará contente meu bem quando tiver descoberto
Que é o poder do amor que faz o mundo girar.

REPEAT CHORUS
[[Repete refrão]]
They say that all in love is fair
Yeah but you don’t care
But you know what to do
When it gets hold of you
And with a little help from above
You feel the power of love

Dizem que todo apaixonado é justo
Sim mas você não se importa
Mas você sabe o que fazer
Quando ele lhe agarra
E com uma pequena ajuda lá de cima
Você sente o poder do amor

SOLO
Don’t need money, don’t need fame
Don’t need no credit card to ride this train
Tougher than diamonds and stronger than steel
You won’t feel it until you feel
You feel the power, feel the power of love
That’s the power, that’s the power of love
You feel the power of love…

Não precisa dinheiro, não importa a fama
Não precisa de cartão de crédito para andar neste trem
Mais duro que diamantes e mais forte que aço
Você não o sentirá até que o sinta
Sinta o poder, sinta o poder do amor
Esse é o poder, esse é o poder do amor
Sinta o poder do amor ...
***

Tradução para o português feita por Gentil Saraiva Jr.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Big Brother Brasil, não vi e nem vou ver

O que o reality show Big Brother Brasil -- que de espetáculo de realidade não tem nada, vide as repetidas denúncias de que os participantes são pessoas com experiência em algum tipo de mídia e que os pretensos diálogos são scripts ensaiados, ou seja, é um programa como outro qualquer de tv, com roteiro, ensaio e gravação -- produziu mesmo, de fato, foram barbaridades linguísticas que estarrecem qualquer pessoa minimamente escolarizada.

Enquanto almoçava hoje, ouvi uma belíssima moça dizer na tv que em seguida seriam apresentadas entrevistas com "big brothers", reportagens essas que incluíram rapazes e moças.

Concluo então que a digna apresentadora do programa, cujo nome não me lembro, deve fazer parte da fatia da população chamada de analfabeta funcional, ou seja, conhece a língua mas não sabe usá-la na prática.

Ou como diria um comediante, ela é analfabeta bilíngue, já que ela usa expressões de outra língua de forma equivocada!

Ora, chamar pessoas de ambos os sexos de "big brothers" é uma heresia, já que ela está se referindo ás mulheres do tal show como "grandes irmãos". Será que uma mulher gostaria de ser chamada de "grande irmão"?  As mulheres que o digam!

Pior ainda é a bela mas desinformada moçoila confundir o telespectador com o participante do programa. O  programa se chama Big Brother em referência ao personagem ditador da obra 1984, do escritor George Orwell.

Isso significa que quem é chamado de "big brother" é quem assiste ao programa, ou seja, quem espia os participantes reclusos numa casa, como fazia o ditador na obra citada.

Mas como os repórteres e apresentadores em geral seguem os ditames da emissora e não tem liberdade (presumo eu, pois pode faltar mesmo é personalidade) para criar uma expressão adequada que não fira a sexualidade das pessoas, usam a denominação "big brothers"  para todos os participantes, independente de sexo (e nem venham me dizer que isso é metonímia; porque metonímia é um processo que exige criatividade e o que está ocorrendo é o contrário, falta dela, e ofensa ás mulheres).

E o mais curioso é que ninguém reclama. Já vi muitas mulheres serem entrevistadas e chamadas de "big brothers", e ainda sorriem e concordam. Queria ver a reação de um homem, heterosexual, ser chamado de "big sister" (grande irmã)  na tv, para usar parâmetro igual aos desses pretensos profissionais de tv.

Como professor de inglês, vejo tudo isso como uma deseducação total da população, pois passamos décadas ensinando as pessoas e aí vem um programa de tv e estraga tudo por conta da absoluta falta de preparo (ou de vontade) dessas pessoas.

Fora a péssima influência de quem comenta esse tipo de espetáculo sem nenhum sentido crítico.

E com isso ainda querem que alguém com mais de um neurônio ativo assista a um programa desses! Confesso que devo ter assistido uma ou duas vezes o BBB1, e nunca mais!

Como cantavam os Titâs: "a televisão me deixou burro, muito burro demais, agora vivo dentro desta jaula junto dos animais". Mas assim não preciso mais assistir televisão, pois tenho a saudável e inteligente companhia dos animais:

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E pra não dizer que não falei algo em prol da mulheres, insiro aqui o recado da Fernanda Abreu e do Gabriel o Pensador para as mulheres que acham que a bunda é mais importante que o cérebro, Nádegas a declarar:

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Já que falei e realmente não vi o BBB 2010, também não vi o BBB 2011. nem o BBB2012,  e muito menos o BBB2013. Mas incluo seus títulos aqui para alimentar meu cãozinho "gúgol". :)

sábado, 9 de janeiro de 2010

A última cena do filme Don Juan de Marco

Uma das falas mais marcantes do filme Don Juan de Marco é a última, na qual o psiquiatra Dr. Jack Mickler, atuado por Marlon Brando, diz que o romantismo de seu paciente era completamente incurável, e pior, contagioso!

Assistam às cenas finais desta obra maravilhosa, ouçam as palavras do doutor e a música de Bryan Adams, que já incluímos em nossa seção de ensino de inglês com música (a fala final transcrita está completa; ela começa aos 1 min e 53 segundos do vídeo).

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My name is Don Octavio de Florez, I am the world's greatest psychiatrist. I have cured over a thousand patients, and their faces linger in my memory like summer days. But none more so than Don Juan De Marco. And so it was not so insane that we all found ourselves on an aeroplane flying to the island of Eros. It was like a garden before the fall. Everything seemed possible.

And how does our fable end? His Dona Ana, his centre-fold... was she waiting all eternity on the beach for him to return, as they had promised each other? Why not? Sadly, I must report, that the last patient I ever treated... the great lover, Don Juan De Marco, suffered from a romanticism which was completely incurable. And even worse, highly contagious...

 

Meu nome é Don Octavio de Florez, eu sou o maior psiquiatra do mundo. Curei mais de mil pacientes, e seus rostos permanecem em minha memória como dias de verão. Mas ninguém mais do que Don Juan De Marco. E assim não foi tão insano que todos nós nos encontramos em um avião voando para a ilha de Eros. Era como o éden antes da queda. Tudo parecia possível. E como nossa fábula termina? Sua Dona Ana, [de] seu encarte de revista ... estava esperando toda a eternidade na praia pelo seu retorno, como haviam prometido um ao outro? Por que não? Tristemente devo relatar, que o último paciente que tratei ... o grande amante, Don Juan De Marco, sofria de um romantismo que era completamente incurável. E pior ainda, altamente contagioso ...